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Associação dos Caçadores
Trama Parte III


Raios e trovões cortavam violentamente o céu naquela noite fria, o que fez com que Maya começasse a questionar se algo muito pior do que iria acontecer estava para acontecer. Suspirou e encarou os pingos de chuva que batiam violentamente contra sua janela, levando sua xícara de café aos lábios e bebendo daquele líquido maravilhoso que lhe faria muito bem para mais uma noite em claro. E, para ajudar, seria em claro com aqueles dois.

Suspirou em derrota, afinal odiava colocá-los na mesma sala, mas não tinha escolha: ou era isso ou era pular de raiva no pescoço de Leverrier se não conseguisse se segurar caso o homem fale alguma baboseira. Balançou a cabeça e soltou um suave “entre” quando ouviu leves batidas na porta. Tão logo Cassidy, a filha de Van Helsing, adentrou a sala da mulher a passos largos e com uma expressão nada boa em seu rosto. Alex a acompanhava de trás, a postura demonstrando que a loira estava furiosa e que, caso as coisas saíssem muito do controle, ele iria intervir – afinal ninguém controlava melhor aquele demônio em forma de gente do que o jovem Belmont.

— Como você pode fazer isso comigo, Maya? — a garota espalmou as mãos na mesa com força, balançando o pires que ficara em cima da mesma. Maya suspirou e olhou para a garota como se dissesse para a mesma manter a compostura, afinal não estava na casa dela. Viu a jovem Helsing respirar fundo e se afastar, mas percebeu quando a mesma cerrou os punhos em raiva.

— Comporte-se, Cassidy. Não está na sua casa, e não está falando com seus irmãos. — repreendeu a mais nova. Amava os filhos de Van como se fossem seus próprios, e por isso tentava ao máximo ser linha dura com eles, para que não se desviassem do bom caminho que escolheram e para evitar que morressem em missões. — Diga exatamente o que eu fiz.

Aquele homem está vindo para cá, não é? E não só ele, mas o Cão também. — Strauss viu a mágoa passar pelos olhos de Cassy, a mesma mágoa que sempre estava presente toda vez que aquela criança falava em Van Helsing. Apesar de parecer sempre durona, a garota ainda era uma criança que se sentia abandonada e traída por aquele que deveria protegê-la e Maya não podia culpá-la por sentir isso por aquele que ela chamava de "aquele homem".

Já com relação a Leverrier... Bem, digamos que a grande maioria dos caçadores odiava o homem, os Walker incluso, mesmo que fossem muito ligados ao Conselho e a Associação. A mais velha suspirou e então cruzou os dedos sob o queixo, encarando os dois adolescentes à sua frente.

Alex mantinha-se próximo à Cassidy, atento a todos os movimentos da parceira e aquilo era uma graça. Maya sabia que havia feito muito bem em colocar aqueles dois juntos, já que mesmo sendo como água e óleo conseguiam se misturar muito bem. Eram parceiros perfeitos um para o outro e só de pensar em deixar sua garotinha nas mãos de alguém tão competente como o Belmont lhe era aliviador.

— Cass, acho que deveria relaxar. — a voz serena de Alex soou alta, mas com certo controle. E, foi nesse instante, que Maya teve certeza que teria um infarto, já que a porta de seu escritório se abriu e tanto Van Helsing quanto Leverrier entraram sem nem mesmo pedir licença.

Colocando-se de pé o mais rápido que conseguiu e indo para a frente de seus dois caçadores, a mulher se colocou entre os homens e suas crianças preciosas, cruzando os braços na altura do peito e lançando um olhar frio para ambos. Uma veia de irritação estava saltada em sua testa. Tremer ou hesitar não fazia seu estilo, então não mediu as palavras antes de elas saírem de seus lábios contornados de vermelho.

— Senhores, não estão em suas casas. Seria bom se soubessem como ter bons modos. — falou enquanto crispava os lábios em irritação. Aquele dia já havia sido estressante demais para Strauss, ai veio Cassidy e depois isso. Sempre perguntavam a ela se não precisava de férias do serviço e a resposta era sempre a mesma: sim, ela precisava, já que se estressava demais com muita coisa. Mas ela podia? Não, não podia.

Culpa do Senhor Bigodes à sua frente. E, como se estivesse lendo seus pensamentos, Leverrier sorriu maldosamente.

— Ora, achei que poderia entrar sem bater, já que é apenas mais uma sala, Maya. — falou com ironia e sarcasmo, a falta de respeito dando tapas na cara da mulher a cada palavra que proferia. — É muito sentimental, não sei por que colocaram você aqui.

— Deve ser por que tenho competência para dirigir a Associação, Leverrier. Poderia ser você, mas creio que o Conselho não ia colocar um qualquer aqui. — Maya devolveu e viu o homem trincar os dentes. Sorriu em provocação e então reparou no olhar de Van: estava vazio e sem emoções enquanto encarava o nada.

Não.

A filha.

— Alex, leve Cassy daqui. — a mulher virou-se para o jovem Belmont, dizendo com o olhar que aquilo não era um pedido: era uma ordem. Mais que depressa o garoto segurou a mão de sua parceira, que parecia atordoada demais naquele ambiente, e puxou-a consigo de forma protetora para tirá-la daquela sala. Assim que saíram a porta foi fechada e finalmente Strauss sentiu que poderia colocar as garrinhas de fora. — Sentem-se, andem logo. Não tenho a noite toda.

A morena se dirigiu para sua mesa enquanto Van Helsing e Leverrier ajeitavam-se nas confortáveis poltronas estofadas de vermelho.

— Tenho pena dos seus filhos, Helsing. — Leverrier começou e Maya viu o amigo erguer a cabeça e dar de ombros com indiferença, o que apertou seu coração. — A jovem Cassidy é muito talentosa, quem sabe eu não a case com algum de meus sobrinhos.

— Como se ela fosse querer se juntar à sua família. — Maya retrucou antes que Abraham fizesse, chamando a atenção dos dois. Respirou fundo pelo na riz e soltou pela boca. — Como sabem, o Conselho mandou vocês dois aqui em função do assassinato de Layla White.

— Me chamaram por que uma princesa morreu. — Van estalou a língua em desgosto e a mulher suspirou. Ela sabia da personalidade extremamente difícil do amigo, mas também não esperava que ele fosse agir com tanta indiferença ao caso.

— Algum monstro pode ter matado a garota, Van. — Strauss falou de maneira firme, fazendo com que Helsing olhasse para ela. — Temos que descobrir quem foi. É nosso dever como caçadores.

Maya viu quando Leverrier ficou em pé, um sorriso cínico e cruel brotando em seus lábios finos sob o bigodinho ridículo. Ele colocou a mão no bolso e retirou uma chave dourada, mostrando-a para os colegas de profissão e aquilo fez o sangue da morena gelar, assim como ela sabia que faria o sangue de Helsing ferver. Malcom iria colocar os caçadores em risco mais uma vez.

— É para isso que eu tenho aquela arma secreta para usar, meus caros senhores. E tenho certeza de que vai servir perfeitamente, já que foi feita sob medida para ela.

Os lábios de Maya franziram em reprovação. Se tinha uma coisa que ela odiava era como Leverrier conseguia ser tão detestável com os caçadores, principalmente com aquela criança. Mas naquela ocasião, infelizmente, ela não tinha escolha a não ser ficar quieta e aceitar o que aconteceria, já que fora uma ordem direta do Conselho.

Pela primeira vez, estava de mãos atadas.

Tag: Associação dos Caçadores + Words: - + Trama
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