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Seg Fev 04, 2019 5:44 pm
A Caça aos Monstros
Trama Parte II

Ashley Teppes não aguentava mais o lenga-lenga do professor de Línguas Mortas. Ela conhecia aqueles textos de trás para frente e até recitaria um poema em Latim para o mala sem alça se ele pedisse, só para se livrar daquele tormento. Olhou para os lados e viu que a maioria de seus amigos ou estavam dormindo ou estava nas redes sociais, o que era mais negócio, embora a jovem preferisse desenhar modelos novos para costurar, então seu caderno estava repleto de desenhos de vestidos e saias.

Sorriu para si mesma e então recebeu uma cutucada na costela. Era Jessy.

— E ai, vai desenhar aquele vestido maravilhoso para a festa de boas vindas? — a amiga perguntou, os cabelos castanhos emoldurando o rosto e as íris douradas se destacando de forma intensa. A jovem loba adorava uma boa farra, e a Festa de Boas Vindas seria a oportunidade perfeita para sambar na cara das recalcadas.

— Já está pronto. — Ash sorriu e levou o indicador aos lábios. — É uma surpresa, então não vou lhe contar. — soltou uma risadinha baixa perante a expressão de indignação da amiga e então ambas começaram a rir de maneira controlada. Outra cutucada na costela chamou a atenção da jovem vampira e, quando olhou, viu que Irina apontava discretamente para baixo.

Um suspiro saiu pelos lábios da loira, que voltou o olhar para a frente e viu que o professor lhe encarava de maneira nada feliz, o pé batendo sem parar no chão como se estivesse tendo um tique nervoso.

— Mesmo sendo a filha de nosso senhor, saiba que ainda é passível de punição, senhorita Teppes. Detenção após a aula! — ele falou com tom autoritário, fazendo Ashley revirar os olhos. Levaria um sermão de seus irmãos mais velhos quando chegasse em casa, e provavelmente de seu pai também, afinal ele estava chegando hoje para passar dois dias antes de ir novamente sabe-se lá para onde.

*********************************

— Vou fingir que não sei de nada, Ash. — Arthur havia ido buscar a si e a Christopher naquele dia duas horas depois do horário, uma vez que ela havia ficado na detenção. Chris estava aborrecido e a carranca em sua face demonstrava isso muito bem. — Se papai perguntar algo, só irei fingir demência.

— Não precisa se preocupar com isso, irmão. — Ashley falou envergonhada, encarando as íris vermelhas do irmão pelo retrovisor do Porshe 959 prata que ele dirigia. Aquele era um presente que Arthur ganhara de Drácula quando fez 1000 anos, e era muito bem cuidado pelo mais velho como se fosse um filho. — Papai vai brigar comigo por isso, mas não vai passar de uma repreensão.

— Tem sorte de ser você. — Chris resmungou do banco da frente, o cotovelo apoiado no descanso de braço do carro, enquanto a cabeça era apoiada pela mão. — Depois que a mamãe morreu ele se tornou um pé no saco. É legal com você por que se parece com ela. É quase uma cópia da mamãe, deve ser por isso que ele te ama mais.

— Christopher. — Arthur falou com tom autoritário, calando o irmão. Pelo retrovisor, Ashley viu os olhos do mais velho faiscarem perigosamente, e ela tinha certeza de que Chris também pode ver, principalmente pela leve tremida que deu em seu lugar. — Não fale desse jeito.

E ali finalizava a conversa deles, pois depois disso ninguém teve coragem de abrir a boca para falar alguma coisa. A jovem Teppes voltou seus olhos violetas para seu caderno que estava todo desenhado com modelos de vestidos diferentes, saias, blusas e outras coisas, até mesmo acessórios de cabeça. Tinha feito até o paletó e cartola para seus irmãos para a festa beneficente de Ever High a qual iriam, já que seu pai estava envolvido naquilo junto à Rainha Elsa.

Um suspiro saiu dos lábios da loira. Aquilo que Chris havia dito tinha lá seu nível de verdade.

Sua mãe morreu há 500 anos, e seu pai havia virado um homem diferente desde então, mesmo que ainda seja um rei sábio, justo e um pai amoroso. Mas ele não acredita mais no amor, tanto que forçou Arthur a casar com sua prima e Ash a noivar com seu primo. Apenas para manter uma parte do sangue puro. E, pela paz entre os dois reinos, Chris foi oferecido como noivo à princesa Lissa e aparentemente os dois se davam muito bem - o irmão sempre parecia mais alegre perto da filha da Rainha Elsa, e dava para notar o quanto ele a ama.

Sorriu minimamente e então voltou os olhos para cima, vendo que tanto Arthur quanto Chris permaneciam calados. Jogou o corpo para frente e colocou as mãos nos ombros deles, olhando para o para-brisa e começando a ver os portões da frente que se abriam para sua passagem, o castelo logo atrás em todo o seu esplendor.

Então aconteceu, e foi tão rápido que não houve reação.

*********************************

— Ashley! Ashley! — a voz insista em chamá-la, mas estava tão bom ali naquele escuro que não queria acordar. — Ash, abra os olhos. — a voz era familiar e soava levemente desesperada, e como se para não deixar quem estivesse lhe chamando sofrer ela levantou as pálpebras devagar. Sua cabeça girava e doía muito, além de estar sentindo um leve incômodo no braço. — Ainda bem...

Sua visão estava desfocada e, quando se ajustou, ela reconheceu Christopher. O cabelo do irmão estava bagunçado e suas roupas estavam sujas de barro, como se ele tivesse rolado sem parar em lama fresca por pelo menos vinte minutos. Com a ajuda do mais velho ela se sentou e observou a floresta familiar que cercava o castelo que vivam, o que significava que estavam em casa, mas o que havia acontecido?

— Chris... O que houve? — as íris violetas correram pela extensão da propriedade quando seu nariz captou o cheiro de fumaça. Tentou se levantar mas não conseguiu por dois motivos: o primeiro foi a tontura que lhe abateu e o segundo foi pela mão do mais velho em seu ombro.

— Fique sentada. Se você se alimentasse direito seria mais forte. — o tom de reprovação na voz de Chris fez a menor se encolher em seu lugar, o que fez o garoto suspirar e abraçá-la. — Desculpe. Não quis te magoar, Ash. Mas sofremos um acidente. Papai está com Arthur e eles estão averiguando o carro.

— Como assim sofremos um acidente? E logo na entrada de casa? — ela questionou quando foi pega no colo e erguida no ar por ninguém mais, ninguém menos, que seu pai, que chegou de repente com Arthur. — Papai?

— Não foi um acidente. Foi tentativa de homicídio. — o tom raivoso na voz de Drácula arrepiou aos três filhos do senhor dos vampiros. Tentar assassinar os três herdeiros do sangue Teppes foi uma burrice sem tamanho para qualquer pessoa que seja, e isso teria volta.

Os olhos vermelhos do rei voaram até Christopher, que tinha alguns arranhões na pele mas que logo cicatrizaria, afinal quando o carro capotou o seu filho do meio fora chutado para fora por Arthur. E, falando no mais velho, colocou o olhar sobre ele: arranhões, suéter rasgado, calça levemente queimada pelo fogo. Ele fizera tudo para salvar seus irmãos mais novos, inclusive ir para o banco de trás e tirar Ashley de lá. E então seu olhar parou na garota em seu colo.

Dos três ela era a mais frágil devido à sua dieta: recusando-se a beber sangue humano para ficar forte, ela bebia sangue animal, fora o fato de comer as comidas humanas, e isso interferia muito em seu desenvolvimento e fortalecimento como vampira. O rosto arranhado e o braço com um arroxeado que provavelmente seria uma luxação o fez trincar de dentes de forma audível. Apesar de ter se tornado uma pessoa diferente do que era após a morte de Mina, ele ainda era pai e ninguém mexia com seus filhos.

Absolutamente ninguém.

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